Um conglomerado de físicos e engenheiros da Universidade de Victoria, Michigan e Flórida, em parceria com a Caltech (Instituto de Tecnologia da Califórnia), CERN e demais grupos, conseguiu atingir o recorde de taxa de velocidade de Internet: 186 Gb/s. O feito aconteceu durante a feira de tecnologia SuperComputing 2011, realizada em novembro, em Seattle.
A taxa de transferência de dados equivale a soma as conexões de direções opostas, capazes de proporcionar estatísticas muito mais interessantes de se ler - ainda mais se sua banda larga não for lá a das melhores.
Com uma banda larga deste gênero, seria possível transitar diariamente dois milhões de gigabytes por dia, suficientes para, por exemplo, baixar o conteúdo de 100 mil filmes em tecnologia Blu-Ray, incluindo seus extras.
A iniciativa deste porte, claro, tem propósitos maiores: os envolvidos no projeto pensam estar desenvolvendo a tecnologia que já se faz necessária em alguns núcleos, como o centro de pesquisas CERN, que hoje gera um volume de dados na casa dos 100 petabytes (equivalentes a 1024 TB, ou 1048576 GB). Essas informações precisam ser enviadas para centros de análise de todo o mundo, o que tem sido bastante dificultado pelo ‘gargalo’ de restrições que a tecnologia de hoje possui.
Hardware e números
O recorde foi quebrado utilizando hardwares já existentes, e só foi preciso algumas melhorias e personalizações, o que não exigiu tanto da criação de novas tecnologias. A empreitada fez uso de servidores Dell de alto nível (com SSD), produtos Brocade e de demais fabricantes, que conectaram os supercomputadores do centro de convenções de Washington ao laboratório de computação da Universidade de Victoria, situada em British Columbia, por meio de um cabo de fibra óptica com capacidade teórica de 100 Gb/s. Foram conseguidos valores de envio de 98 Gb/s, e download de 88 Gb/s. Somados, o total é de 186 Gb/s.
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